Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura...
12.12.06
American Immigration Museum
A propósito do fenómeno migratório desloco-me ao American Immigration Museum. A minha curiosidade é, claro, encontrar vestígios da minha árvore genealógica.
Durante a visita encontro vários objectos pertencentes a portugueses. Passaportes, notas de dois escudos e cinquenta centavos (circulação de 22-12-1920 a 24-06-1929), roupa, e por ai fora. À Maria Luísa dos Açores, (1985, ano de chegada), pertencia um missal. Típico do catolicismo português da época. À Idalina de Jesus silva (1918) cabia um forro para a almofada. Entre o legado português, deixado na Ellis Island, encontra-se também uns livros pertencentes a Francisco de Albuquerque Silva (1919). “O Drama da Escravatura”, “Educação Cívica” e “O Meu Tio benjamim”, são alguns dos títulos que consegui descortinar. Este Albuquerque bem que podia ser um aristocrata insolvível pós república instaurada.
Voltando ao que em interessa, encontro o registo de José da Rosa Cação; 36 Anos de idade, casado e chegou aos E.U.A a bordo no navio Pátria em 1916. Ironia do destino ou não o José Cação é nativo da figueira da foz.
Será um ramo partido, e lançado às correntes do atlântico, da minha árvore genealógica?
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1 comentário:
"Viagem à roda do meu nome" é um livro de Alice Vieira. Será que tu, Jovem, também buscas essa identidade?! Vais encontrar...
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