23.9.08

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1 comentário:

Anónimo disse...

Vais pela estrada que é de terra amarela e quase sem nenhuma sombra. As cigarras cantarão o silêncio do bronze. à tua direita irá primeiro um muro caiado que desenha a curva da estrada. Depois encontrarás figueiras enroladas; mas os seus ramos não dão nenhuma sombra. E assim irás sempre em frente com a pesada mão do sol pousada nos teus ombros, mas conduzida por uma luz levíssima e fresca.
(...)
Caminha até encontrares uma igreja alta e quadrada. Lá dentro ficarás ajoelhada na penumbra olhando o branco das paredes e o brilho azul dos azulejos. Aí escutarás o silêncio. Aí se levantará como um canto o teu amor pelas coisas visíveis que é a tua oração em frente do grande Deus invisível.

Sophia